sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Celso Amorim

Esse é um exemplo de representação de um País antes de qualquer negociação é preciso ser um homem como esse VAMOS REPRESENTAR MELHOR A NOSSA PATRIA QUE É O CÉU!!!
The world’s best foreign minister
David Rothkofp, no blog da revista Foreign Policy Esse pode ter sido o melhor mês do Brasil desde cerca de junho de 1494. Foi quando o Tratado de Tordesilhas foi assinado, dando a Portugal tudo no mundo a leste de uma linha imaginária que foi declarada existir 379 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. Isso garantiu que o que viria a se tornar Brasil seria português e, portanto, desenvolveria uma cultura e identidade diferentes do resto da América Latina hispânica. Isso garantiu que o mundo teria samba, churrasco, Garota de Ipanema e, através de uma incrível e tortuosa corrente de eventos, a Gisele Bundchen.
Embora o Brasil tenha levado algum tempo dando razão à máxima de que "é o país do futuro e sempre será", há poucas dúvidas de que o amanhã chegou para o país, ainda que muito tenha de ser feito para superar sérios desafios sociais e aproveitar o extraordinário potencial econômico do país.A prova de que algo novo e importante está acontecendo no Brasil começou alguns anos atrás, quando o presidente [Fernando Henrique] Cardoso gerenciou uma mudança para a ortodoxia econômica que estabilizou o país-vítima de ciclos de crescimento e crise e inflação de tirar do sério. Ganhou força, no entanto, durante o extraordinário governo do atual presidente, Luis Inacio "Lula" da Silva. Algum desse impulso se deve ao compromisso de Lula de preservar as fundações econômicas assentadas por Cardoso, uma decisão política corajosa para um líder sindical de oposição do Partido dos Trabalhadores. Parte do impulso se deve a sorte, uma mudança do paradigma energético que ajudou o investimento de 30 anos do Brasil em biocombustíveis dar retorno importante, as descobertas maciças de petróleo na costa do Brasil e a crescente demanda da Ásia que permitiu ao Brasil se tornar o líder exportador da agricultura mundial, assumindo o papel de "celeiro da Ásia". Mas muito do impulso se deve à grande capacidade dos líderes brasileiros de aproveitar o momento que muitos dos predecessores provavelmente teriam perdido. Desses líderes, muito do crédito vai para o presidente Lula, que se tornou uma espécie de estrela de rock na cena internacional, juntando a energia, a disposição, o carisma, a intuição e o senso comum tão eficazmente que a falta de educação formal não se tornou empecilho. Algum crédito vai para outros membros de sua equipe, como a chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, a ex-ministra da Energia que se tornou uma ministra dura e possível sucessora de Lula. Mas eu acredito que uma grande parte do crédito deve ir para Celso Amorim, que planejou a transformação do papel mundial do Brasil de forma sem precedentes na história moderna. Ele é o ministro das Relações Exteriores de Lula desde 2003 (também serviu nos anos 90), mas penso que se pode argumentar que é atualmente o chanceler mais bem sucedido do mundo. É impossível apontar um único momento de mudança nas tentativas de Amorim de transformar o Brasil de um poder regional com influência internacional duvidosa em um dos países mais importantes no mundo, reconhecido por consenso global para jogar um papel de liderança sem precedentes. Pode ter sido quando ele teve um papel central na engenharia do "empurrão" dado pelos países emergentes contra o "poder-de-sempre" dos Estados Unidos e da Europa durante as negociações comerciais de Cancun em 2003. Pode ter sido o jeito que o Brasil adotou para usar questões como a dos biocombustíveis para forjar novos diálogos e influência, com os Estados Unidos ou com outros poderes emergentes. Com certeza envolveu a decisão de Amorim de abraçar a idéia de transformar os BRICs de uma sigla em uma importante colaboração geopolítica, trabalhando com seus colegas da Rússia, da Índia e da China para institucionalizar o diálogo entre os países e coordenar sua mensagens. (Dos BRICs quem se deu melhor nesse arranjo foi o Brasil. Rússia, China e Índia todos conquistaram seus lugares na mesa através de capacidade militar, tamanho de população, influência econômica ou recursos naturais. O Brasil tem tudo isso, mas menos que os outros). Também envolveu muitas outras coisas, como o aprofundamento das relações com países como a China, a promoção do Brasil como destino de investimentos, a reputação do Brasil como comparativamente seguro diante de problemas econômicos globais, o conforto que o presidente dos Estados Unidos sente em relação a seu colega brasileiro -- a ponto de encorajar o Brasil a jogar um papel como intermediário junto, por exemplo, aos iranianos. Concorde ou não com todas as decisões de Amorim, como em Honduras ou em relação a Cuba na Organização dos Estados Americanos, o Brasil tem continuado a jogar um papel regional importante ainda que seu foco tenha claramente mudado para o palco global. Nada ilustra quanto evoluiu o Brasil ou quão eficaz é o time Lula-Amorim quanto os eventos das últimas semanas. Primeiro, os países do mundo largaram o G8 e abraçaram o G20, garantindo ao Brasil um lugar permanente na mesa mais importante do mundo. Em seguida, o Brasil se tornou o primeiro país da América Latina a ganhar o direito de sediar as Olimpíadas. Ontem o Financial Times noticiou que a "Ásia e o Brasil lideram na confiança do consumidor", um reflexo da reputação que o governo vendeu eficazmente (com a maior parte do crédito indo para o ressurgente setor privado brasileiro). E nesta semana as notícias sobre o encontro do FMI-Banco Mundial em Istambul mostraram a institucionalização do novo papel do Brasil com um acordo para mudar a estrutura do FMI. De acordo com o Washington Post de hoje: "As nações também concordaram preliminarmente em reestruturar a estrutura de votação do Fundo, prometendo dar mais poder aos gigantes emergentes como o Brasil e a China até janeiro de 2011". Nada mal para alguns dias de trabalho. E embora seja o ministro da Fazenda que representa o Brasil nos encontros do FMI-Banco Mundial, o arquiteto dessa marcante transformação no papel do Brasil foi Amorim. Muito ainda precisa ser feito, com certeza. Parte tem a ver com o novo papel desejado. O Brasil quer uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e mais liderança nas instituições internacionais. Pode conquistar isso, mas terá de manter o crescimento e a estabilidade para chegar lá. Além disso, o Brasil parece inclinado a minimizar ameaças regionais como a representada pela Venezuela (Os brasileiros tendem a olhar com desprezo para seus vizinhos do norte tanto quanto o fazem para os argentinos, vizinhos do sul... e, portanto, subestimam a habilidade de homens como Hugo Chávez de causar danos). E o Brasil tem diante de si uma eleição que pode mudar o elenco de jogadores e, naturalmente, pode mudar a atual trajetória de uma série de maneiras -- boas e ruins. Mas é difícil pensar em outro chanceler que tenha tão eficazmente orquestrado uma mudança tão significativa no papel internacional de seu país. E se alguem pedisse hoje que eu votasse no melhor chanceler do mundo, meu voto provavelmente iria para o filho de Santos, Celso Amorim.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Caminhos Diferentes

Dois Caminhos Diferentes Em um sítio morava uma família muito feliz. João, Maria e seus dois filhos: Pedro e Carlos. O sítio era próximo à cidade. Enquanto Maria cuidava da casa e fazia doces gostosos, o Sr. João trabalhava na lavoura, cuidando das criações, tirando leite de vacas e cabras, o que constituía a sua principal fonte de renda para o sustento da família. Enquanto isso, seus dois filhos iam para a escola de manhãzinha. Pedro e Carlos eram duas crianças dedicadas, seus professores sempre escreviam elogios em seus cadernos. Faziam os deveres, eram comportados em sala de aula e todos da escola admiravam aquelas crianças que recebiam de seus pais uma boa educação. Além de serem bons alunos, ajudavam seus pais nos trabalhos do sítio, gostavam de praticar esportes, tinham bons colegas, iam à igreja todos os domingos e participavam da catequese. Enfim, eram crianças que toda comunidade via com bons olhos. Com o passar do tempo, as crianças foram crescendo. Enquanto Pedro continuava praticando esportes e tirando boas notas na escola, ajudando seus pais, Carlos foi mudando. Conheceu novos amigos e quando chegava em casa depois da aula, não queria fazer mais nada. Fugia sempre para a cidade para não ajudar seus pais nas tarefas da família. Começou a matar aulas para dar umas namoradinhas. Quando ia à escola não estudava, só vivia com brincadeiras. Enfim, aprontava o tempo todo tirando a atenção dos colegas, até que seus pais começaram a receber bilhetes de reclamações com freqüência. Carlos também deixou de ir à igreja e há cada dia mudava mais seu comportamento. Começou a fumar. Toda tarde quando chegava da escola, mal almoçava, já corria para a cidade para ficar com os colegas, chegando à tardinha e às vezes bem à noite. Certo dia, Carlos com quatro amigos arrumou dinheiro e compraram uma garrafa de bebida alcoólica. Desde então nunca mais Carlos parou de beber. Todo final de semana se ajuntava com os colegas e bebia cada vez mais. Chegou um tempo, em que ele não conseguia ficar um dia sequer sem tomar alguma bebida alcoólica. Um dia, um de seus amigos lhe ofereceu um cigarro de maconha e assim ele começou a usar todo tipo de drogas proibidas. Carlos, já não tinha coragem de levantar de manhã, não queria ir à escola, até que a abandonou de vez. Não fazia mais nada em casa. Brigava com a mãe, falava palavrões dentro de casa, tinha ciúmes do irmão porque Pedro era querido pelas pessoas, aplicado nos estudos e já tinha concluído a 8ª série, estava bem empregado e cursava o segundo grau. Enquanto que Carlos só dormia e comia. Não gostava de tomar banho e só falava gírias. Não se interessava por nada a não ser ficar com seus amigos usando drogas, fazendo bagunça e saindo todas as noites, chegando em casa às altas da madrugada embriagado e drogado, isto é, quando dormia em casa. Vendo aquela situação, todos queriam ajudá-lo, principalmente seus familiares e amigos, porém, Carlos sempre usava de argumentos para justificar o uso das drogas, dizendo que não era dependente e que pararia quando quisesse. Muitas vezes culpava seus familiares e assim todos ficavam com sentimento de culpa, brigando entre si e o deixando em paz. Usando de várias manipulações, Carlos continuava se drogando. Como não tinha dinheiro para comprar bebidas e outras drogas, começou a trocar suas roupas com os amigos. Não tendo mais o que trocar, passou a furtar dentro de casa. Fazia chantagem emocional com a mãe, furtava seu pai e seu irmão. Maria sua mãe já não sabia mais o que fazer, vivia chorando pelos cantos da casa. Um sábado à noite, parou um carro de polícia em frente ao portão da casa do Sr. João. Ao atender, viu que era um policial, com uma intimação para que ele fosse até à delegacia no dia seguinte, onde seu filho e mais dois colegas haviam sido presos, pois haviam cometido um furto. Grande foi a tristeza daquela família, que nunca recebera uma intimação sequer em suas vidas. Pedro um jovem responsável, sempre era aquele que dava força para a mãe, nestes momentos difíceis que a família vivia. Muitas vezes conversava com seu irmão procurando ajudá-lo, mas ele nem ligava e ainda o chamava de careta. Depois de tanto sofrimento, de ter apanhado dos policiais, ter sido preso e vendo o seu sofrimento e o de sua família, percebeu o tempo que havia perdido. Pôs-se então a refletir: Cadê os amigos que bebiam e usavam drogas comigo? Nunca foram me visitar na cadeia! Nossa! Enquanto eu nem completei a quinta série, meu irmão já está terminando o segundo grau! Teve início assim um enorme sentimento de angústia e um grande vazio tomou conta dele. Estava sem amigos de verdade. Os únicos que se aproximavam dele eram aqueles colegas que bebiam e usavam drogas. Deste momento em diante, pensou em parar de beber e usar drogas. Porém, sempre sentia vontade, porque se encontrava completamente dependente. Quando ficava um dia sem beber sentia tremuras, ficava nervoso e ansioso. Enquanto não bebesse ou usasse algum tipo de droga, não conseguia melhorar e quando fazia o uso, não conseguia se controlar. Ficava tão mal, que se as pessoas não o levassem para casa, ele dormia em qualquer lugar. Era uma situação deplorável. Já cansado dessa vida de sofrimento, vendo que não conseguia parar com as drogas resolveu pedir ajuda a sua família. Ficou sabendo que um grupo de dependentes se reunia uma vez por semana para receberem informações de como se auto-ajudarem e assim não fazerem mais uso de álcool nem de outras drogas. Carlos então começou a participar desse grupo. Toda semana lá estava ele, sem perder nenhuma reunião, até que em determinado momento não sentiu mais necessidade de beber, mas sabia que não podia provar mais nenhuma bebida alcoólica e nem usar qualquer outro tipo de droga, senão começaria tudo de novo. Depois de um certo tempo, voltou para a escola, fez o supletivo, conheceu novos amigos, voltou a freqüentar a igreja com seu irmão Pedro, que sempre acompanhava de perto a vida de Carlos e nunca havia experimentado drogas. Estava bem empregado, tinha uma excelente namorada e ajudou Carlos a arrumar um emprego. Aquela família que um dia foi tão feliz no início e que passara por tanta dificuldade e sofrimento, devido a bebedeira e as drogas de Carlos, depois de muito tempo pode voltar a sorrir novamente. João e sua esposa a partir da dependência de seu filho, passaram a freqüentar grupos de auto-ajuda e também a ajudarem através de reuniões, a outras famílias que viviam o mesmo drama. Com a sobriedade do filho, intensificaram muito mais esta ajuda, pois tinham sentido na pele, todo este sofrimento dentro de casa. Desde que Carlos deixou as drogas, passou a ajudar outras pessoas dependentes que não conseguiam vencer a dependência. Criou uma sala de reuniões onde duas vezes por semana se reuniam para se ajudarem mutuamente. Também preocupado com a prevenção, sempre fazia palestras nas escolas e igrejas, alertando adolescentes, jovens e famílias para o mal que o cigarro, a bebida e outras drogas fazem, tanto para a pessoa, quanto para a família. Também em suas palestras falava para os adolescentes e jovens sobre o valor do estudo, da prática de esportes, da importância da espiritualidade e que toda vez que estivessem com algum problema, procurassem pessoas amigas e de confiança para conversar. Sempre alertava que a bebida é uma droga que leva as pessoas a buscarem outros tipos de drogas.

Tome uma atitude




A vida nos cobra tomar decisões constantemente. Cada escolha determina um fato no futuro. Cada fato uma vivência inadiável. Cada experiência uma mudança imposta. Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos. Somos livres para escolher nossas ações. Mas prisioneiros de suas consequências. Todo momento é decisivo. Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mal, entre nossas ambições desmedidas e o nosso bom senso interior. Por isso é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma ou preferimos mentir para nos mesmos. Mas, seja qual for a nossa escolha, lembremos que nada fica sem respostas.